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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ô Raça...

Cada vez mais eu me sinto decepcionada com os professores da faculdade. Uns não agem corretamente e só gostam de complicar seu lado, enquanto outros implicam com as coisas mais ridículas que você possa imaginar.

Segunda-feira ( dia 9/06) estava eu na faculdade com meus coleguinhas de classe prontos para fazermos  uma prova oral.  (Nervosos p/ cacete!)
Professor passou uma listinha para escrevermos nossos nomes. Escrevemos e ficamos falando sobre a matéria.  Na hora de entregar a lista, ele leu nome por nome.  Chegando na minha vez, a praga encrencou com o meu F. Vai entender!

Prof disse: Isso é um F??
Eu: Sim. ( me levantei e mostrei aonde estava o corte do F e etc, expliquei minha letra para a criatura).
Prof: Mas me incomoda muito olhar isso.
Eu: Sorri, levei na esportiva... e comentei, pois é esse é o meu F.
Prof: Não existe O SEU F.... O F é o F.
Eu:  Professor, esse é o meu jeito de fazer o F. Existe uma regra de se fazer o F agora?
Prof: Bom, o F é uma regra.
Eu: Sim, eu concordo. Mas este é o meu F.
Prof: Não existe o seu F o meu F, o F é uma regra.
Eu:  Ok professor, o senhor tem todo o direito de criticar minha letra....Prof: [interrompe] Mas eu não estou criticando......Eu: Ah não? Bom, de qualquer forma, este é o meu jeito de fazer a letra F.
O F com a minha personalidade entranhada. Cada um escreve de um jeito diferente. Eu escrevo assim.
Mas se o senhor estiver incomodado coloque um F aí do seu jeito.....(fim)

Na terça-feira fui a faculdade fazer prova de fisiologia. Eram duas provas, sistema cardiovascular e sistema respiratório.
O professor de respiratório chegou e foi aplicar a prova.  Eu nunca tinha visto o cara na minha vida...
Pois ele tinha colocado a aluna de doutorado, que por sinal era muito ruim,  para dar aula.
Não é implicância minha, a mulher era realmente muito ruim. Vergonha alheia total.
Aí no dia da prova, a criatura, leia-se "professor oficial'', aparece na sala e diz que a prova estava muito fácil e que era para ser feita em 1 hora.
Sinceramente, quando eu ouvi isso eu gargalhei na sala, não só eu, mas havia outras pessoas protestando. Não sabíamos nada ( só o que estudamos em casa) mesmo assim não tivemos muito tempo para sermos autodidatas. Então depois dos protestos,  o professor decidiu que a prova deveria ser feita em 1h 20min.
Que raiva gente...
Cheguei em casa e recebi um email para avaliar a disciplina. Avaliar cada professor da matéria fisiologia.
Descontei toda a minha raiva neste negócio ( É claro, só falei do professor de respiratório), o resto eu avaliei direitinho.

Mas, numa boa...esses professores são uma decepção total.
Deve ser porque é faculdade pública, federal, eles não devem estar nem aí. Se fosse faculdade particular eles estariam tratando de ser um professor bonzinho para não serem demitidos.
É fogo.
Ô raça maldita.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fiz o teste e deu isso...rs

França




Você é um romântico que gosta de passear por ruas de paralelepípedos e mercados. Você é inspirado pela arte e arquitetura, e  cercado por outros artistas e intelectuais. Você gosta da agitação de uma cidade, mas também adora passar o tempo no campo quente, sentado em um café, e com um copo de vinho ou café. Sua alma é alimentada por estar na natureza, e por ter uma conversa profunda e significativa sobre o amor, a arte, e o sentido da vida.


Até que eu gostei  =)
Para quem quiser fazer o teste, segue o link abaixo.

http://www.playbuzz.com/larak10/what-country-in-the-world-best-fits-your-personality

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Síndrome de Peter Pan



Acredito que todo mundo passa por isso, principalmente quando fazemos aniversário.
Porém o meu caso não é bem não querer crescer,
é mais o fato de ter medo de envelhecer, virar rabugento, perder o espírito jovem, deixar de aproveitar e enxergar as coisas boas na vida.

ficar mais velho não significa  perder o lado jovem, porém inevitavelmente, conforme vamos crescendo as responsabilidades só vão aumentando...e cada vez mais temos que aprender a fazer malabarismo entre as coisas.

Embora você esteja cheio de responsabilidades e atolado de coisas, você tem que separar um tempo para aproveitar as coisas boas da vida. É como uma balança, temos que aprender a equilibrar as responsabilidades dos momentos de festas, lazer, distração.

Na minha opinião, isso não é nem um pouco fácil.
Principalmente quando estamos tão envolvidos com algum plano, objetivo que queremos atingir
e vamos nos empenhando a todo custo para realizá-lo. Nessas horas a diversão, o lazer,  ficam um pouco de lado.

Queremos concretizar nossos objetivos, e para isso, temos que sacrificar nosso tempo, tem que haver uma dedicação. Temos que levar em conta que certos planos levam tempo para serem realizadas..
Ao mesmo tempo quando nos damos conta o tempo tá passando, a vida tá passando...e nós também queremos aproveitá-la.

Acredito que ficar mais velho é isso, é cada vez mais saber administrar o tempo e aprender a equilibrá-lo sem deixar de ser jovem, de aproveitar o lado bom da vida.

( Me senti uma senhora de 80 anos escrevendo isso, mas hoje estou fazendo 25 anos)

Só para demonstrar que continuo muito jovem, irei comemorar meu aniversário estilo Garfield!

domingo, 8 de junho de 2014

Ocidentais e Orientais

Orientais vêem o mundo diferente dos ocidentais


O modo de pensar dos orientais e dos ocidentais não resulta apenas em diferenças de costumes: ele muda a maneira de enxergar o mundo.Ocidentais tendem a focar a atenção em objetos centrais, já orientais se concentram no conjunto.

Foi comprovado que as diferenças culturais entre povos ocidentais e orientais vão além da escrita e dos costumes: eles enxergam, literalmente, o mundo de forma diferente.

Como a filosofia ocidental condiciona o indivíduo a ser independente, ele tende a focar em objetos centrais. Já os orientais, que pregam a interdependência, costumam enxergar a cena como um todo. Portanto, é possível afirmar que os ocidentais enxergam menos, mas com mais detalhes, e que os orientais têm uma visão mais ampla.

Para confirmar a tese, os cientistas realizaram um teste com duas etapas. Na primeira, os voluntários deveriam estimar o tamanho de uma reta isolada. Na segunda, foi pedido que determinassem o tamanho da reta em relação ao de um quadrado. Os ocidentais tiveram facilidade com a reta isolada, já os orientais foram melhores ao compará-la com o quadrado.

Isto não se dá por uma diferença genética. A imersão do indivíduo em uma determinada cultura possibilita que ele desenvolva mais algumas partes do cérebro, o que causa esta diferença da visão. Se um oriental for viver no ocidente ou vice e versa, a forma de enxergar pode mudar.

A pesquisa, publicada no jornal Psychological Science, usa os termos “ocidental” e “oriental” de maneira simplória: ocidentais seriam os americanos, australianos e europeus, bem como povos de outros países com cultura individualista, enquanto orientais seriam os japoneses, chineses e koreanos. As outras etnias não foram pesquisadas a fundo.

Em janeiro, cientistas liderados por Trey Hedden e John Gabrieli mostraram que maneiras de pensar profundamente enraizadas pela cultura afetam o cérebro dos dois povos de maneira diferente até na hora de realizar tarefas simples. Em um estudo, os pesquisadores pediram para que os voluntários escolhessem uma caneta entre cinco: eram quatro vermelhas e uma verde. A maioria dos orientais escolheu a vermelha, enquanto os ocidentais ficaram com a verde.

Em outro experimento, crianças com 8 anos de idade tiveram que montar um quebra-cabeça. As ocidentais foram melhores em quebra-cabeças escolhidos por elas mesmas. Já as orientais tiveram um melhor desempenho quando montavam quebra-cabeças escolhidos por suas mães. Com esse resultado, os estudiosos notaram que as crianças criadas em uma cultura que preza a independência sentiam-se melhor quando exerciam seu direito de escolha. As asiáticas, por sua vez, acreditavam que suas mães escolhiam o melhor para elas.

“A cultura não muda a forma como você enxerga o mundo, e sim a maneira de interpretá-lo”, disse Gabrieli. Os cientistas acreditam que esta descoberta pode ajudar a compreender melhor as diferenças entre os dois povos e melhorar as relações, o que será cada vez mais importante no mundo globalizado.

(Publicado originalmente no site do jornal Tudo Bem em 18/03/2008)


E veja só:

• No ocidente a vestimenta para o luto é de cor preta, no oriente esta é branca.

• No ocidente reza-se para o exterior, Deus encontra-se nos céus, no oriente reza-se para o interior, para despertar o Deus que existe em nós.

• No ocidente escreve-se da esquerda para a direita, em muitos países do oriente a escritura é da direita para a esquerda.

• No ocidente a escritura forma a palavra por letra, no oriente se escreve palavra por palavra ou idéia por idéia.

• No ocidente as bandeiras são horizontais, já no oriente são verticais.

• No ocidente a roupa por muito tempo utilizada era a escura e opaca, no oriente era colorida e brilhante.

• As guloseimas das crianças do ocidente foram por muito tempo a base de sabores doces, no oriente os sabores são azedos, agridoces e ácidos.

• A alimentação ocidental é preferencialmente com base salina, a oriental é doce, amarga, ácida, inclusive na Índia provam-se os sete sabores a cada dia da semana.

• No ocidente corta-se a comida na mesa utilizando-se facas, no oriente toda a comida já é cortada adequadamente, não se utiliza faca na mesa.

• A música do ocidente é suave, no oriente é estridente.

• No ocidente dança-se com os pés e o corpo de maneira harmoniosa porém rígida, no oriente dança-se com todo o corpo inclusive com os ombros, olhos, boca, batendo os pés e mãos como nas danças indianas e chineses, etc.

• O calendário ocidental é solar, já o chinês é lunar.

• O ano novo chinês é variável entre o fim de janeiro até meados de fevereiro, o ocidental é fixo, 1 de janeiro.

• A astrologia ocidental é mais celeste que terrestre baseando se num zodíaco cósmico, a oriental é ao contrário, muito mais terrestre que celeste baseando se nos animais da terra (Feng Shui).

• No ocidente a maior parte dos idiomas são linguagens onde a pronúncia se apóia com o uso da língua, no oriente são guturais com apoio da garganta e sons nasais.

• No ocidente a medicina é do tipo química enquanto no oriente é energética tipo acupuntura, entre outras.

Leia mais em: Diferenças entre o ocidente e o oriente - Metamorfose Digitalhttp://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2893#ixzz1nDHAOyeu

terça-feira, 3 de junho de 2014

Cativar...

Trecho do Livro - O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupéry



O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas,
 uma florzinha insignificante....
- Bom dia - disse o príncipe.
- Bom dia - disse a flor.
- Onde estão os homens? - Perguntou ele educadamente.
A flor, um dia, vira passar uma caravana:
- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca
saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
-Adeus - disse o principezinho.
-Adeus - disse a flor.
O pequeno príncipe escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram
os três vulcões que batiam no joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De uma
montanha tão alta como esta", pensava ele, "verei todo o planeta e todos os homens..."
Mas só viu pedras pontudas, como agulhas.
- Bom dia! - disse ele ao léu.
- Bom dia... bom dia... bom dia... - respondeu o eco.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... - respondeu o eco.
- Sejam meus amigos, eu estou só... - disse ele.
- Estou só... estou só... estou só... - respondeu o eco.
"Que planeta engraçado!", pensou então. "É completamente seco, pontudo e salgado.
 E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor;
 e era sempre ela que falava primeiro."
Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas
e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.
- Bom dia! - disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia! - disseram as rosas.
Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? - perguntou ele espantado.
- Somos as rosas - responderam elas.
- Ah! - exclamou o principezinho...
E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ele era a única de sua
espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela teria se envergonhado", pensou ele, "se visse isto... Começaria a tossir, simularia
morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso..."
E, deitado na relva, ele chorou.
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens - disse a raposa - têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual
 a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti.
E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único
no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender - disse o pequeno príncipe. - Existe uma flor... eu creio que
ela me cativou...
- É possível - disse a raposa. - Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra - disse o principezinho.
- A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito - suspirou a raposa.